quinta-feira, 25 de novembro de 2010

CHILREAR





(Líricas de um Evangelho Insano)
Os instantes desfolham silencios
desfolham minhas aves ocultas
chilream abandonos
Esta sombra madura esvoaça
cai da minha retina desnuda
o silencio desfolha este corpo
verso errante do teu
sangrias de outono
estas asas esfumam-se
repica como folhas ao vento
este vazio...

Um comentário:

Madalena Barranco disse...

Asas que se esfumam e se condensam num poema...Lilian, querida, você coloca meus olhos para voar . - rsrsr. Beijos, com carinho.