domingo, 7 de novembro de 2010

Além dos grãos do poema







(Líricas de um Evangelho Insano)
"a vaidade apaga a luz..."

A flor amarga quando a boca
mastiga o poema
mas os grãos da cor tingem
o sol dos dias intensifica
quanto mais cinzas na carne de seus irrevelados tons

Amor não são palavras
escrituras são escrituras
traslados de verbos
amor é ato
silencioso e velado ato


é verso do corpo na alma que sangra
além dos grãos do poema





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