sexta-feira, 22 de abril de 2011

ESSE HOMEM


imagem/Pintura s/ madeira/séc. VI d.c.
/retrato de Jesus/detalhe/
ao lado do Prior do mosteiro Ména
/da Abadia de Baouit/ no Moyenne Egypte/
Museu do Louvre/Paris

(Líricas de um Evangelho Insano)

Entre os trigais ainda agora Ele passou e deixou rastros por onde as sementes escrevem a vida





Esse Homem
guarda mistérios da minha devoção
Esse Homem carrega-mE!




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http://www.recantodasletras.com.br/poetrix/2921590



FELIZ PÁSCOA!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Ressonância




Atrás do tronco do rochedo vive um Verbo
no casulo com uma enorme barba branca
de sementes domesticando ventos

Suas portas nunca estão fechadas nem abertas
Há sempre uma interrogação
na música que ele toca...



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quarta-feira, 13 de abril de 2011

DEIXA QUE A CHUVA LAVE O MEU ROSTO







NO CADERNO LITERÁRIO I DE CRIAÇÃO DA POETISA TANIA ORSI VARGAS NO RECANTO DAS LETRAS

DEIXA QUE A CHUVA
LAVE O MEU ROSTO

(Líricas de um Evangelho Insano)

Lilian Reinhardt

Eu preciso de ti
eu preciso me banhar
naquela poça d'água pura
que espelha o céu da minha argila
e o pássaro de minha alma nela se banha

Deixa que a chuva transborde
das conchas do entardecer
que preencha todos os beirais
que anseiam pela cálida luz da manhã
quando as rendas da aurora se abrem
e o cheiro de café envolve em volúpia
o sabor da mesa de alva toalha e os
verbos recém-colhidos
permita ainda
que a chuva te conte histórias
dos lugares por onde passou
dos pés de quem lavou
dos rastros que escondeu
dos pecados que perdoou...


Parabéns poetisa TANIA ORSI VARGAS pela iniciativa da criação da intertextualidade entre autores no RECANTO DAS LETRAS através do CADERNO LITERÁRIO I.
Veja os links abaixo:
recantodasletras.com.br/poesias/2903161
www.recantodasletras.com.br/mensagens/2905204

sábado, 9 de abril de 2011

sexta-feira, 8 de abril de 2011

SELOS


A porta selada não abre fácil
as sombras guardam os rios cansados
transborda o mar os porões da alma
peixes e fósseis se fazem enguias
na calçada da pauta o rico e o pobre
mendigam do mesmo pão o pó
nenhum ticket de passagem
é diferente do outro
mas a ternura da mão estendida
refaz a viagem...