Arte em todas as formas de linguagem é graça e poder do espírito para recriar-se, luz que emana de única fonte!
sábado, 30 de janeiro de 2010
PARAÍSO DO DIABO/NOVELA DO ESCRITOR E POETA ÁRABE YOUSSEF RZOUGA SOBRE AMOR VIRTUAL E VIRTUALIDADE
"PARAÍSO DO DIABO"
novela do escritor e poeta tunisiano YOUSSEF RZOUGA, sobre o tema AMOR VIRTUAL e VIRTUALIDADE.
Tradução do francês por LILIAN REINHARDT
PARAÍSO DO DIABO, ou: O AMOR EM PEQUENAS DOSES, é a mais recente novela do escritor e poeta YOUSSEF RZOUGA, da Tunísia, prêmio nacional de Literatura Árabe de 2004, com mais de vinte e duas obras literárias publicadas, em várias línguas, recentemente laureado por TERRA DA METÁFORA .
Em PARAÍSO DO DIABO, Rzouga aborda o polêmico tema do amor virtual, suas falácias e conflitos, utopias que sustentam hodiernamente a relação de solidão e vazio do homem moderno e sua relação com a virtualidade. O livro é uma denúncia sensível da fragilidade das relações humanas, onde Rzouga trata a questão com impressionante dimensão ética e estética, consentânea à experimentação de sua atualidade. Como diz o crítico James Legatte, Rzouga é voz única no Oriente, espírito visionário. Embora ali residente, transcende sua própria cultura (do mundo árabe), conciliando visões de poesia, literatura, arte, entre Oriente e Ocidente, cognominado de "o lobo das palavras".
A novela PARAÍSO DO DIABO, publicada inicialmente on line, deverá compor uma abrangente publicação em várias línguas.
Lílian Reinhardt
www.lilianreinhardt.prosaeverso.net
http://www.bookrix.com/_title-en-youssef-rzouga-paraiso-do-diabo
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
SE A PALAVRA É ANDANTE...TODO POEMA É PEREGRINO
Claro com certeza
como o sol não vai esquecer de mim ou de ti amanhã
depois da caminhada da noite da alma do poema
e se palavra é esse apascentamento
que delira o rebanho do verbo
e enlaça e laça e tudo desentranha
ávida buscadora é trapezista
que veste e traja a pele do verso/ dos opoentes
e desbrava
deslocando o ôlho do céu nas vias do mundo
a palavra não faz conta
mas quando ajoelha faz de conta e recria os salmos
como os peixes como as pedras...
e se retirante
se andante em mim
em ti
todo poema é peregrino!
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