
imagem/Scott Pecks por Berussa
Se eu fosse teu lírio do campo não me perderia como formiga de plástico nessa primavera de olhares sintéticos,
seria testemunha da minha água viva e não deixaria engarrafar-me para satisfazer a sede
amotinada das minhas torres de papel.
Acreditaria na fidelidade e na fecundidade do grão do olhar único e não deitaria nas mansardas em delírios minhas secretas trovas a ti....
Se eu fosse teu lírio do campo/da minha nova pátria/ te amaria até o fim e te acordaria sempre com meu beijo quente em sol maior como este com que me acordaste hoje ao amanhecer...
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