Desenho/Bruno Di Maio
(Líricas de um Evangelho Insano)
Eu não posso emoldurar os cabelos do pó
não posso emoldurar a lágrima
nem o tempo das tuas mãos
mas teço as sombras sob teu corpo
das contas das gotas dos meus olhos
qual sagrada procissão
que me revela
além da moldura
a cegueira da minha visão
enquanto os beirais exalam
o teu incenso amado meu!
2 comentários:
Lindíssimo, Lilian! Bjs.
Hoje não vou comentar, ficarei na contemplação do teu poema e sublimar. Bjos.
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