
Eles
espreitam pelas gretas do tempo,
e, se chove
deslacram as sepulturas.
No sussuro do ar
mirantes da mortandade dos rios,
da necrofagia das cachoeiras.
Ah, o ganido desses corvos inquietos
cruzando a própria morte,
morrendo o próprio deserto!
Arte em todas as formas de linguagem é graça e poder do espírito para recriar-se, luz que emana de única fonte!