Na concha dos olhos, o gesto,
pinceladas eloquencias...
Andromedas reescavadas,
joaninhas em revoada pousam.
Cantares estercam tinturas,
altares-partituras, urdiduras rasgam-se,
estilhaços monofônicos,
hiatos reincineram,
retocam rosais negros de lúbricas bocas,
luas enlanguescidas!
Ensandecidos reverberam-se desejos,
botões de invídia pejam,
pétalas se reabrem e morrem
licorosas, arquejantes, intumescidas!...
Um comentário:
Oh, as "rosas negras" me fazem lembrar a infiltração da treva nas instituições religiosas... Você fala sobre a vida e o que acontece nas aldeias do mundo de forma discreta, mas audível e iluminada! Clap clap clap!!! Beijos.
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