Na tangencia das linhas,
sob o dorso coberto do dragão,
o nirvana ácido,
a respiração das ervas,
o entalhe da audácia,
terra, tu me tens agora,
agora nesse ruído
do salto d'água coagulado,
na incerta substância negra dos meus sonhos...
no caminho das manhãs,
que se abrem e se fecham
em ausentes permanências,
enquanto as nuvens se deslocam
e não decifram vôos,
e sou indefinidamente tom
e desejo absoluto!...
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