... leve-se mil anos a abrirem-se as páginas
ainda assim ameiado frente e verso
vidas o meu poema
Te carrego minha estrofe pela cidade nua
pelas esquinas derretidas do meu tempo
na luz do pavio da minha arca cinzelada
te sopro sob o gume da lua com sua luz prateada
que corta o céu e a terra
e te esparrama pelas minhas estradas
Ainda que a noite me queime teus lírios
não te desnudará de mim sabor de meus pães...
Um comentário:
Olá cara escritora, bom te encontrar aqui no blogspot também, além de sermos colegs no RL. Bela e intensa sua poesia, onde a sensibilidade se faz sentir em cada verso. Quando puder visite meus blogs. Bjs com carinho.
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