Luz ó luz que sangra
do ventre e sela
entre os lençóis da língua
da minha boca a abóboda
onde gritam os teus ecos
É desta lua no espelho
que reescreve
o que não vejo e gorjeio?
Tudo revira tudo esfacela
o pó quando revolve o vôo
a luz que sangra entre o outono
e a primavera
e sorve do teu orvalho
na fenda do lábio a quimera
que acorrenta a gota à fera!
Um comentário:
E há a necessidade da Luz para as trevas intrínseca não nos fecha em nós mesmo. Bjos e bastante Luz.
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