"...executo meus versos na flauta das minhas
das minhas vertebras..."
(Maikóviski)
A taça de espumas seca o signo.
A matéria mágica dos sonhos
se molda ao pensamento.
Meus dedos cegos de luz
se alimentam e moldam a argila
e o peso do teu breu molda
minha alma incandescente
Desde sempre moldam-se
os golpes da adaga,desde sempre
as margens e as cabeceiras das águas
são moldadas,desde sempre a talha
nos costados selvagens molda a boca,
a língua do vento que derrete o tempo,
da agulha que cose a pedra
e lancina a toda boca devorada!
2 comentários:
Por sermos incompletos esperamos essa cadeia divina a nos moldar, e mais que incandescer, explodirmos até nos tornarmos átomo. Bjos.
Lindo, amiga e Irmã!
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