Neste cálice do pó
bebo as minhas sombras,
deste poema de argila do tempo
que sangra o fel e molha em
púrpura areia o meu rosto ,
enquanto crepita a chama das grimpas
no torno das horas,
meu olhar pés de raízes
afunda-se em rios
e na prenhez dos meus alvéolo, te busca,
onde estará voce agora, canção?
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