Sou figura no fundo de mim,
paisagem silente do meu claro-escuro,
guardo nesta câmara semente,
do útero das águas, o sal , a mente,
o frescor e o lodo moldados,
o lobo e a ovelha em habitat,
partos separados.
Assim, me rasgo ao mundo,
na olaria, fragmentos da aldeia,
corpo manuscrito, vaso velado...
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