desenho/Lilianreinhardt
Misteriosas linhas
crivos do meu olhar
crivam-me as pupilas
pregam-me ao solo
costuram-me a pele
os versos da minha verdade
suturam-me os pontos
dos meus tecidos
clavam de dores
os fios dos meus ossos
sou luz e poeira
sombra sobre a folha branca
desfiando-me
cinzelado na carne
meu fóssil chora...
2 comentários:
Que lindo, Lilian! Amo sua pintura, ah! e este poema! minha alma nele se encontra... Beijos
Bjo no coração querida amiga Débora, obrigada pelo seu precioso comentário!
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