III
Vestida de tempos
a aranha é fio de rumos
que o prumo tece
vii
Terra queimada
esparge e sopra-te cinzas
São penas das horas
XI
Ave pelo céu
Afundam-se as raízes
dos olhos da árvore
xii
Pergaminho d’ água
chora a metáfora a pauta
da cachoeira
XXXIII
Menino sem ninho
pássaro no buraco negro
busca-o na ave
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