Bosque do Papa/Curitiba/PR/Brasil
Caminho pelos beirais
no fio aceso da lâmpada que me guarda
há um olhar que irrompe sob a espiral
de um tempo de águas puras
sob a névoa o trapézio da linha e da medula
o pé que saltita e cresce grita a árvore
o galho onde pousa o pássaro
e diz dos beirais do mundo
voce que me amanhece
e comigo adormece
palavra monólogo que ouço
dueto do meu eu profundo...
3 comentários:
Querida Lilian,
Que lindo poema.
Tem a magia da síntese e de
dizer sem fechar o pensamento,
são indicações a serem refletidas,
construídas, há espaços para
divagações e interpretações múltiplas...
Te ler é sempre um prazer crescente.
Tomei a liberdade de estar entre teus seguidores, para poder estar mais perto.
Beijinho
Glória Salles
Os teus poemas é um sopro vindo da alma que nos atinge em cheio, é bom te ler, sempre. Bjos.
Que poema interessante, muito bonito e com profundidade. Gostei!
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