Toca-me...
diz a pedra à argila,
toca-me com teus lírios
para que eu desperte
da minha tumba!
Tu, que flexível modelas o junco
e o ensinas a entender
a coreografia dos ventos,
toca-me...
tu que modelas as dobras do tempo
das sombras
e faz vergar a noite
sobre os ombros cansados
do peregrino e adagas
e estrelas os seus pés,
e recurvas os canteiros
de sua boca,
toca-me!...
diz a pedra à argila,
toca-me com teus lírios
para que eu desperte
da minha tumba!
Tu, que flexível modelas o junco
e o ensinas a entender
a coreografia dos ventos,
toca-me...
tu que modelas as dobras do tempo
das sombras
e faz vergar a noite
sobre os ombros cansados
do peregrino e adagas
e estrelas os seus pés,
e recurvas os canteiros
de sua boca,
toca-me!...
Um comentário:
Querida Lilian, sua poesia mostra que as pedras têm alma. Você modela cada verso com as forças da natureza. Adoro isso! Beijos.
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