Você poesia cantora,
sangra aqui,
com tua voz negra,
recoberta de sombras e heras.
Canta nesta taberna,
entre os ciganos,
a emoção dos duendes.
Queima o teu sangue
bárbaro de eremita,
que a morte e a vida
se contemplam,
entre a navalha e os pastores
sob as redes de vento,
e as línguas dos rios
morrem sob o vulcão.
Mas, ouve...
há um caudal profundo,
que só escorre do coração!
Um comentário:
Lilian, querida, sua poesia é uma redescoberta da verdadeira magia de encantar o leitor >há duendes e fadas, mesmo que nas entrelinhas! Lindo!!! Parabéns - adoro visitar seu blog. Beijos.
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