Olha as pedras, escuta o chão,
ouve a árvore,
goteja orvalho da alma à luz da lua.
Araucana,
olha em volta, não há ninguém,
não é de ninguém,
olha as pedras, escuta o chão!
Araucana amanhece como anoitece,
só o lavrador lhe toca a semente,
com seus dedos de terrões e celeiros.
Araucana não é só pensamento,
mas árvore de conhecimento,
verde fechado,
arroio do coração!
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